Comuns nos rótulos de protetores solares, as siglas UVA e UVB, apesar de serem frequentemente mencionadas juntas, possuem características distintas e afetam a pele de maneiras diferentes.
Neste artigo, vamos explorar a diferença entre a proteção UVA e UVB, entendendo como cada um desses raios age na pele e qual a importância de um protetor solar que ofereça proteção contra ambos.
Continue a leitura e descubra a diferença entre UVA e UVB, quais são seus efeitos e como proteger sua pele!
O que é UVA e UVB no protetor solar?
As siglas UVA e UVB significam, respectivamente, Ultravioleta A e Ultravioleta B e representam dois tipos de radiação ultravioleta emitidas pelo sol.
Apesar de serem invisíveis a olho nu, tanto os raios UVA quanto os raios UVB podem atingir a superfície da Terra e penetrar na pele em diferentes níveis.
Isso porque essas radiações fazem parte do chamado espectro eletromagnético, uma forma de energia que se propaga em ondas e pode interagir com a matéria, incluindo a pele humana.
Nos protetores solares, a presença das siglas UVA e UVB indica que o produto oferece proteção contra esses dois tipos de radiação, bloqueando sua penetração na pele e minimizando os danos causados pela exposição solar.
Qual a diferença entre os raios UVA e UVB?
Embora sejam tipos de radiação ultravioleta, os raios UVA e UVB apresentam diferenças em suas características e forma como interagem com a pele.
O comprimento de onda é uma das principais diferenças entre os raios UVA e UVB e tem influência direta na capacidade de penetração desses raios na pele.
Enquanto os raios UVA possuem um comprimento de onda maior, entre 320 e 400 nanômetros, os raios UVB têm um comprimento de onda menor, entre 280 e 320 nanômetros.
Devido ao seu comprimento de onda maior, os raios UVA conseguem penetrar mais profundamente, atingindo a derme, a camada intermediária da pele.
Já os raios UVB, por serem menores, penetram principalmente na camada mais superficial da pele, a epiderme.
Existe também uma diferença de intensidade e energia entre os raios UVB e UVA, sendo os raios UVB mais energéticos e intensos em comparação aos raios UVA, o que confere a eles uma maior capacidade de causar danos imediatos e visíveis na pele.
Como os raios UVA e UVB agem na pele?
Os raios UVA e UVB interagem com a pele de maneiras diversas, causando diferentes danos e alterações nas células, que vão desde o envelhecimento precoce até o desenvolvimento de doenças de pele.
Raios UVA
Presentes o ano todo, até mesmo em dias nublados, os raios UVA atingem diretamente a derme, o que os torna um dos causadores do envelhecimento precoce e de alterações na pigmentação da pele.
A exposição prolongada aos raios UVA danifica as fibras de colágeno e elastina, proteínas essenciais para a estrutura, firmeza e elasticidade da pele.
Com o tempo, esses danos levam ao aparecimento de rugas, linhas finas e flacidez. Afinal, sem o suporte adequado dessas proteínas, a pele perde sua capacidade de se manter jovem e saudável.
Além disso, os raios UVA estimulam os melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina, causando uma produção irregular desse pigmento, que resulta em manchas escuras, descoloração e irregularidades no tom da pele.
Os efeitos dos raios UVA na pele são cumulativos e muitas vezes passam despercebidos, uma vez que eles não provocam efeitos imediatos como os raios UVB.
No entanto, dada a sua capacidade de penetração, a longo prazo os raios UVA podem provocar danos no DNA das células, aumentando o risco de desenvolvimento de câncer de pele, especialmente o melanoma.
Raios UVB
Os raios UVB, por sua vez, agem na camada mais superficial da pele, sendo os principais responsáveis pelas queimaduras solares.
Quando a pele é exposta aos raios UVB, eles penetram na epiderme e são absorvidos pelas células da pele, causando danos diretos ao DNA celular.
Como consequência, temos a morte celular e a inflamação, que resultam nos sintomas característicos das queimaduras solares, como vermelhidão, dor, inchaço e descamação da pele.
E, em casos mais graves, podem ocorrer bolhas e lesões na pele, indicando queimaduras de segundo grau.
Mais do que simples queimaduras solares, a exposição crônica aos raios UVB pode levar ao espessamento da pele, em um processo conhecido como hiperqueratose.
A hiperqueratose ocorre como mecanismo de defesa do organismo para proteger as células da pele contra os efeitos da radiação UV.
Porém, a pele espessada pode se tornar áspera, seca e menos flexível, agravando os sinais de envelhecimento e tornando a pele sensível e mais suscetível a rachaduras e lesões.
Assim como os raios UVA, a exposição excessiva à radiação UVB pode levar a danos no DNA das células da pele, aumentando o risco de desenvolvimento de câncer de pele.
Quais são os benefícios do raio UVA e UVB para a pele?
Embora os raios UVA e UVB possam causar danos à pele, eles também apresentam alguns benefícios quando a exposição é controlada e moderada.
Os raios UVB desempenham um papel importante na síntese de vitamina D na pele. Quando expostos à radiação UVB, os precursores da vitamina D na pele são convertidos em sua forma ativa, que é essencial para a saúde dos ossos, sistema imunológico e outras funções do organismo.
Já os raios UVA, em pequenas doses, podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea na pele.
Eles estimulam a produção de óxido nítrico, um composto que dilata os vasos sanguíneos, aumentando o fluxo de sangue e nutrientes para a pele.
É importante ressaltar que esses benefícios não superam os riscos associados à exposição aos raios UV.
Nesse caso, a proteção solar deve ser sempre priorizada, e a exposição ao sol deve ser feita com moderação e nos horários apropriados, evitando os períodos de maior intensidade dos raios UV.
Quais são os outros tipos de raios solares?
Além dos raios UVA e UVB, existem outros tipos de radiação solar que fazem parte do espectro eletromagnético, com comprimentos de onda e quantidade de energia específicas.
Um desses tipos é a radiação UVC, que possui o menor comprimento de onda entre os três tipos de radiação ultravioleta e são os mais energéticos.
Felizmente, a maior parte da radiação UVC é filtrada pela camada de ozônio da atmosfera terrestre, não atingindo a superfície do planeta.
Outro tipo de radiação solar é a luz visível, que compreende a porção do espectro eletromagnético que podemos ver a olho nu.
Temos também a radiação infravermelha (IV), que possui um comprimento de onda maior do que a luz visível e é percebida como calor, sendo responsável pela sensação de aquecimento que sentimos quando expostos ao sol.
Qual é o raio solar mais danoso à pele?
A radiação UVB é prejudicial a quase todas as formas de vida e é a maior responsável pelas lesões na pele.
Sua capacidade de penetrar na epiderme e causar danos diretos e imediatos em suas células, a torna a mais danosa à pele.
Qual a melhor proteção, UVA ou UVB?
Embora a radiação UVB seja a mais prejudicial em termos de danos imediatos à pele, não se pode ignorar os efeitos nocivos dos raios UVA a longo prazo. Embora menos intensos que os raios UVB, eles também prejudicam a estrutura e função da pele.
Portanto, a melhor proteção é aquela que absorve ou reflete tanto os raios UVA quanto os raios UVB, conhecida como proteção solar de amplo espectro.
Como se proteger dos raios UVA e UVB?
Agora que você já sabe a diferença entre os raios UVA e UVB, é preciso entender como proteger sua pele contra eles.
Em poucos passos é possível adotar medidas eficazes para evitar os efeitos dos raios UVB e UVA. Confira as principais recomendações:
- Use protetor solar diariamente, aplicando uma quantidade generosa e reaplicando a cada duas horas ou após nadar ou suar excessivamente.
- Evite a exposição solar nos horários de pico, geralmente entre 10h e 16h, e procure ficar na sombra o máximo possível.
- Use roupas protetoras, como camisas de manga longa, calças compridas e chapéus de abas largas, optando por tecidos densos e cores escuras.
- Fique atento à reflexão dos raios UV em superfícies como areia, neve, água e cimento, tomando cuidado extra nesses ambientes.
- Proteja áreas sensíveis da luz solar, como orelhas, pescoço, mãos e pés, aplicando protetor solar e usando acessórios protetores.
- Cuide da sua pele após a exposição solar, utilizando hidratantes ou géis pós-sol.
- Realize autoexames regulares e consulte um dermatologista se notar alterações suspeitas na pele.
Ao adotar essas medidas, os riscos associados à exposição aos raios UVA e UVB são reduzidos. Lembre-se de que a prevenção é sempre a melhor estratégia quando se trata de cuidar da sua pele.
Como identificar a proteção UVA e UVB em um protetor solar?
Nem todos os protetores solares protegem contra os raios UVA e UVB, a maioria deles é eficaz apenas contra a radiação UVB. Por isso, é importante saber identificar essa informação na embalagem do produto.
Procure por termos específicos como "amplo espectro" ou "UVA/UVB" no rótulo, que indicam que o protetor foi formulado para proteger contra esses dois tipos de raios UV.
Outra dica é ler a lista de ingredientes, buscando por componentes como avobenzona, mexoryl, dióxido de titânio e óxido de zinco, conhecidos por oferecer proteção contra os raios UVA, indicando o amplo espectro do protetor.
O Fator de Proteção Solar (FPS) é outro aspecto importante a ser considerado. Ele indica principalmente o nível de proteção contra os raios UVB, sendo recomendada a escolha de um protetor solar com um FPS de pelo menos 30 para uma proteção adequada.
Qual é o melhor protetor solar UVA/UVB?
Se você busca um protetor solar de amplo espectro, que ofereça proteção contra os raios UVA e UVB, o Protetor Solar Mineral FPS 50+ da QUINTAL Dermocosméticos é a escolha ideal.
Desenvolvido com tecnologia patenteada QUINTAL.LAB, esse protetor solar se destaca por:
- Combinar filtros minerais não-nano, como o Óxido de Zinco e o Dióxido de Titânio, com a Hidroxiapatita, um composto mineral de fosfato de cálcio, não-tóxico e biocompatível;
- Alcançar um FPS 50, oferecendo uma proteção muito alta contra os raios UVA e UVB;
- Conter o Extrato de Selaginella lepidophylla, que ajuda a manter a hidratação da pele enquanto a protege;
- Ser certificado como COSMOS NATURAL pela Ecocert, com 99,9% dos ingredientes de origem natural;
- Ser hipoalergênico, dermatologicamente e oftalmologicamente testado, sendo uma escolha segura e eficaz para todos os tipos de pele, inclusive as mais sensíveis;
- Possuir uma textura leve e de rápida absorção, proporcionando conforto e praticidade no uso diário, sem deixar a pele oleosa ou com uma aparência esbranquiçada.
Ao escolher o Protetor Solar Mineral FPS 50+, você estará oferecendo à sua pele o melhor em proteção solar, com uma combinação única entre ingredientes naturais e a mais alta tecnologia dermocosmética.
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