Conheça o ácido derivado das flores de hibisco

Conheça o ácido derivado das flores de hibisco

Os ácidos utilizados em skincare possuem diferentes origens. O Ácido Retinoico, por exemplo, é derivado da Vitamina A. Enquanto o Glicólico vem da cana-de-açúcar e o Mandélico de amêndoas-amargas. 


Entre as diversas opções, uma vem ganhando espaço no Brasil, mas ainda é pouco conhecida e explorada em nosso país: os ácidos derivados de flores.  Assim como os outros ácidos, os derivados de flores também possuem grande eficácia no tratamento de pele. 


O poder das flores no tratamento de pele

Entre os diversos extratos botânicos benéficos para a pele, os ácidos derivados de flores estão ganhando espaço e reconhecimento. Um deles é o Ácido do Hibisco.

O Hibisco utilizado para a extração do ácido não é aquele que a gente vê normalmente em jardins e que também pode ser utilizado na alimentação. Mas sim uma espécie de origem indiana, o Hibiscus sabdariffa.

Apesar de novo no mundo dos ácidos, o H. sabdariffa tem uma longa história como ingrediente na alimentação (chás, bebidas geladas, sorvetes, vinhos e geleias). Além disso, também tem um importante papel como tratamento medicinal, pois possui ação diurética, analgésica, hipotensivo e vários outros.


Ácido de Hibisco

Diversos estudos apresentaram que o H. sabdariffa possui o cálice rico em antocianinas, ácidos fenólicos, flavonoides e ácidos orgânicos. 


Com teor de ácido orgânico ultra-elevado (em particular, cetoácidos como o piruvato), o ácido de hibisco, atua para estimular fortemente a renovação celular, promover a elasticidade do estrato córneo e reter a água na epiderme.

Apresenta, também, eficácia superior aos AHAs derivados de frutas, sem os fenômenos de irritação associados, graças à alta proporção de cetoácidos.


A alta concentração de ácido pirúvico (cetoácido) estimula a renovação celular. Além disso, o ácido pirúvico, convertido em ácido láctico pelas desidrogenases epidérmicas, prolonga a ação antienvelhecimento. Eles ativam a renovação celular reduzindo a coesão dos corneócitos (dissolução do desmossomo) e melhoram a hidratação das camadas superiores da epiderme. O ácido pirúvico também estimula a síntese de colágeno e os mucopolissacarídeos.

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